
Tinha tudo o que precisava: o verde do prado, as flores matizadas de todas as cores do arco-iris, o céu que via sempre azul mesmo quando trovejava, as núvens brancas que tomavam a forma de gatos e tartarugas e outros bichos que tais, por vezes um anjo ou outro que espreitava lá de cima para ver se estava tudo bem no prado verde.
E as suas montanhas, todos os dias diferentes, acordavam a cada dia com um humor diferente e contavam-lhe histórias secretas de ursos dorminhocos e fadas que lá viviam. Era um sonho bom, deixava-se estar na cama no prado verde pintalgado de flores apesar de ser Outono, e deitava-se sobre o orvalho e deixava as costas molharem-se na frescura da manhã olhando para o céu que via sempre azul e brilhante.
Bom dia, meu amor. Toma esta toalha e limpa as tuas costas molhadas para não te constipares, e leva as minhas flores contigo para que não murchem nunca.